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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Fogueira





Queimas-te me o coração,
E no fogo ele ardeu,
Com a tua traição,
Meu coração faleceu.


Nem pedido de desculpa,
Nem nada que se pareça,
Não é nada disso,
Que vai fazer com que me esqueça.


Na sepultura de repouso,
Descansa o morto vivo,
Queimado no fogo,
De quem o queria ferido.


Amar sem traição,
É amar e ser amado,
Amar com traição,
É deixa-lo morrer queimado.


A raiva que senti,
No fogo ardeu,
E no fim estou aqui,
A enterrar um coração que um dia foi teu.


Sais-te pela porta,
E perdes-te a chave,
Queimas-te o no fogo,
Das bruxas amaldiçoadas,
Viste o arder ao longe
E não chamas-te socorro,
Deixas-te o arder,
E com ele também eu morro.


Deixas-te a carne queimada,
A jazir naquela sidra,
E não te desculpo nada,
Por abrir aquela ferida.


Acabou morto enterrado,
Este coração moribundo,
Que já foi morto e maltratado,
E enterrado noutro mundo.

Cristina Pereira 01-03-2011

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