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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Feira medieval

No liceu organizaram uma feira medieval a minha turma na altura 11º2A ficou encarregue de parte da decoração, o meu grupo ficou com os vitrais e apessar de alguns contratempos tudo correu as mal maravilhas, Grupo: Cristina pereira, Diana Freitas, Sara Abreu e Patrícia Leal. O trabalho foi realizado em cartolinas e papel de rebuçado, é um material mais barato e também leve. É um trabalho que depois da festa vai para o lixo. . . . o que me deu bastante pena de o deitar fora e então vim com ele de autocarro para casa e depois de o ter durante quase 2 anos guardado tive mesmo de me desfazer dele com muita pena minha. . .
Nesta feira tal como em todos os trabalhos que foram feitos ao longo do ano demos o nosso melhor e  foi sempre o que o nosso professor nos exigiu. O ultimo trabalho tem de ser sempre o melhor. :) :) :) :)

Balancim


móvel de lazer (caneta preta sobre papel)
Por: Cristina Pereira

Este esboço de um possível sofá baloiço ou como lhe chamei: Balancim foi o meu projecto de oficina de artes no 12º ano. Parti de uma forma natural a banana, e fui desenhando coisas, como um berço ou uma cadeira para um consultório de dentista até que cheguei ao balancim. Este foi um dos projectos mais divertidos de todo o ano e o resultado final também não foi mau de todo :).

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Brisa


Lápis de pastel sobre papel

Hoje, estava sentada na janela de meu quarto, há muito tempo que já não fazia isto.
O céu tem algumas estrelas, na estrada passam alguns carros, o rio está calmo, ouve-se ao longe um cão a ladrar, sopra uma brisa fresca que parece acalmar-me.
Esta brisa faz-me lembrar a minha infância. Lembro-me de até aos cinco anos acordar cedo para ir com a minha mãe deitar comida as galinhas, e por estranho que pareça, o meu pequeno-almoço era um ovo cru, daqueles que a minha mãe ia tirar ao galinheiro logo de manhã. A brisa que soprava nessas manhãs é como a de hoje, apesar de já estar de noite.
Não é quente mas aconchegante, é uma brisa que traz saudade, recordações, alegrias e tristezas de uma criança que ainda vive em mim.
É diferente das outras, é uma brisa com aromas, dos quais consigo identificar alguns: o aroma do orvalho que cai na terra e refresca as plantas; o aroma das manhãs que antes de o sol acordar, ainda está fresco.
Esta brisa faz-me lembrar as desfolhadas, as vindimas, as aventuras de uma criança que sonha mudar o mundo; faz-me lembrar as alegrias de quando era uma menina, a alegria de acordar e ver a senhora que a minha mãe cuidava, a quem eu chamava avó, apesar de não o ser; a alegria de poder abraçar a minha mãe; a alegria de poder brincar com a terra e subir as arvores, comer os seus frutos doces, de sentir o cheiro das flores nas tardes de Verão, de poder ver a chuva a cair de Inverno, de poder correr para as primeiras flores da Primavera, de coleccionar as folhas de mil corres do Outono, de correr pelos campos como se pudesse correr para sempre por entre a erva verde, como se o tempo passasse por mim sem me levar com ele, como se eu pudesse ser criança para sempre, ser livre. Esta brisa é a brisa da minha infância, a brisa das recordações. A noite está linda e eu estou feliz.....

Cristina Pereira (Cristalia)

Saudade

Lapís de pastel sobre papel


Dói tanto ter saudades do que fomos,
Dói tanto ter saudade do que existiu,
Deixar escapar o que vivemos,
Deixar tudo o que fugiu.
E depois de doer assim,
 Como uma noite de tempestade,
Vão-se embora o vento e as folhas,
E fica connosco a saudade.
Por entre lágrimas e pensamentos,
Por entre risos e felicidade,
Lembro-me sempre de alguém,
E assim tu voltas saudade.
Neste turbilhão de sentimentos,
Que sufoca o que digo e o que sinto,
Chegas tu, saudade;
Como um mendigo faminto.
E depois de tudo escrever,
A saudade começa a cessar,
Mas quando te voltar a ler,
Ela há-de regressar…
 
Cristina Pereira ( Cristalia )